Na edição de hoje, você vai ver porque muita gente está deixando de postar online e migrando para interações mais privadas, ao mesmo tempo em que sabores como o “morango do amor” conquistam os feeds com criatividade (e muito açúcar!). Também mergulhamos em uma questão delicada: será que compartilhar tristeza nas redes ajuda ou atrapalha o luto emocional? Boa leitura!
Por que muita gente está deixando de postar nas redes sociais
Depois de anos compartilhando cada detalhe da vida online, muitos usuários, especialmente da Geração Z, estão postando cada vez menos. Pesquisas recentes apontam que cerca de um terço dos usuários publica menos do que há um ano, e o fenômeno tem nome: “postagens zero”. Em vez de dividir momentos pessoais nos feeds, as interações têm migrado para espaços mais privados, como mensagens diretas e grupos de bate-papo. Ao mesmo tempo, as redes estão sendo dominadas por anúncios, influenciadores e conteúdos impessoais, o que faz com que as pessoas comuns se sintam deslocadas. Especialistas apontam que estamos vivendo uma mudança de comportamento digital: menos exposição pública e mais conexões íntimas. Para muitos, o antigo “contrato social” das redes, compartilhar para se conectar, já não faz mais sentido. Leia Mais
As “frutas do amor” conquistam as redes e viram febre nacional
O “morango do amor” (morango coberto com brigadeiro branco e açúcar caramelizado) viralizou nas redes sociais e virou a sobremesa do momento. A receita ganhou tanta força que as buscas pelo doce cresceram mais de 1300% em relação ao ano passado, segundo dados do Google. Surfando na tendência, influenciadores criaram variações criativas com outras frutas, como o “morangujá do amor” (com maracujá), a “uva do amor”, a “mexerica do amor” e até o “abacaxi do amor”. As receitas combinam brigadeiro com pedaços de fruta, misturando azedinho e doce, e fazem sucesso tanto no visual quanto no sabor. Leia Mais
Compartilhar tristeza nas redes ajuda ou atrapalha a saúde mental?
Expressar dor emocional nas redes sociais, especialmente após términos ou perdas, virou hábito comum, mas especialistas alertam: essa exposição pode trazer tanto alívio quanto prejuízo. Em um momento de fragilidade, as redes oferecem acolhimento, mas também ampliam o risco de julgamentos, comparações e dependência de validação. Segundo psicólogos e psiquiatras, o luto exige introspecção e privacidade. Quando exposto publicamente, ele pode se tornar um ciclo de dor retroalimentado por curtidas, comentários e expectativas externas. A comparação com vidas “perfeitas” nas redes também agrava o sofrimento, sobretudo entre os mais jovens. Há sinais de alerta: dificuldade em viver o luto offline, insônia, pensamentos intrusivos e necessidade constante de atenção digital indicam que é hora de buscar ajuda profissional. Leia Mais
China pede “consenso urgente” sobre IA em meio à disputa com os EUA
Durante a Conferência Mundial de Inteligência Artificial em Xangai, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, fez um apelo por um “consenso urgente” entre desenvolvimento e segurança no uso da inteligência artificial. A fala ocorre em meio à corrida tecnológica com os EUA, que recentemente adotaram uma estratégia de baixa regulação para ampliar sua liderança no setor. Li defendeu uma IA aberta, colaborativa e acessível, especialmente para países em desenvolvimento, e alertou contra monopólios e bloqueios tecnológicos. O premiê também anunciou a criação de um organismo internacional de cooperação em IA e destacou gargalos como a escassez de chips e capacidade de processamento. Enquanto isso, cresce a preocupação global com os riscos éticos e geopolíticos da IA, desde desinformação até o uso militar. O Nobel Geoffrey Hinton resumiu o dilema: “É como ter um filhote de tigre como pet, fofo agora, mas pode se voltar contra nós no futuro.” Leia Mais
Abraços,
Equipe Torabit
Publicado no dia 28 de julho de 2025